por Troy Southgate
INTRODUÇÃO
“O único meio de fortalecer o intelecto é não ter uma opinião rígida sobre nada – deixar a mente ser uma estrada aberta a todos os pensamentos.” John Keats.
Pode parecer difícil de acreditar, mas houve um tempo em que as pessoas comuns tinham mais controle sobre suas vidas e habitavam um mundo em que a vasta maioria dos indivíduos eram capazes de viver em comunidades estreitamente ligadas com seus semelhantes, longe do ambiente vazio dos supermercados comuns, caçando ou cultivando alimentos para consumo próprio, conversando e fazendo música em uma sociedade sem televisão ou jogos de computadores, e até mesmo transmitindo valores tradicionais para os seus próprios filhos sem a influência perniciosa das escolas do sistema e meios de comunicação de massa. Então, o que deu errado?
Entre 500 e 850 EC, não muito tempo depois da desprezada ocupação romana da Grã-Bretanha vir a um fim abrupto, as invasoras tribos germânicas se estabeleceram e gradualmente começaram a adicionar seus próprios sabores para a ilha. Em pouco tempo, ela tornou-se relativamente descentralizada e eventualmente se dividiu entre sete reinos distintos. As coisas estavam longes de serem perfeitas, é claro, mas como resultado desse balanço crucial de poder, as tribos dos anglos, saxões e jutos puderam desfrutar um alto grau de autodeterminação. Quando os normandos chegaram em 1066, contudo, a recém-criada nação inglesa havia se transformado em uma terra de servos, como o livro Domesday prova sem qualquer dúvida, cruelmente explorada por seus recursos valiosos e as coisas nunca mais foram as mesmas.
No momento em que a Idade Média surgiu, aventureiros imperialistas como Edward I e outros monarquistas belicistas pela Europa estavam a tomar emprestadas grandes quantias de dinheiro de financiadores judeus, mergulhando o país em um débito crescente. Mas enquanto Edward encontrou uma desculpa conveniente para deportar essas pessoas usurárias da costa da Inglaterra, assim salvando a si mesmo de uma quase certa falência, pelo século XVI os eventos foram mudando dramaticamente com a Reforma Protestante varrendo a infraestrutura socioeconômica existente e inevitavelmente causando a expulsão de milhares de pessoas de hospitais monásticos, abrigos religiosos e outros locais de refúgio que, naquela época, eram mantidos pela Igreja Católica. De acordo com o radical comentarista social, William Cobbett, antes da Reforma a palavra "pobreza" não havia entrado na língua inglesa.
Junto com as grandes mudanças religiosas do século XVI, veio o florescimento artístico da Renascença e os valores menos positivos do Iluminismo humanista. Enquanto o Cristianismo havia servido como a corrente predominante na Inglaterra por centenas de anos, as novas ideias do resto da Europa que varreram a Inglaterra agora posicionavam o homem firmemente no centro do universo e, portanto, era inevitável que a espiritualidade - deixando o cristianismo sozinho - fosse declinar rapidamente e ser substituída pelos valores materialistas da nova ordem mercantil. Essas profundas mudanças, que levaram, na Inglaterra, para a guerra civil do século XVII e do triunfo dos parlamentares do Cromwell sobre a monarquia de Charles 1, logo abriram o caminho para a revolução francesa.
Em 1789, a monarquia francesa foi atacada por uma burguesia ressentida e Louis XVI foi vítima, como muitos outros, da diligente lâmina da guilhotina. Uma vez que os pseudorevolucionários do final do século XVIII chegaram ao poder, a vida da ordinária população francesa logo se agravou e os transitórios valores do regime brutal mostraram-se inteiramente falsos. De fato, seguindo a inauguração de uma nova classe dominante, os laços orgânicos do passado foram completamente extinguidos assim como títulos raciais, culturais e espirituais foram considerados obsoletos e totalmente desencorajados. Isso, é claro, foi o primeiro passo para o processo de globalização dos séculos XX e XXI e as ideias da Revolução Francesa passaram a liderar o crescimento de muitas ideologias destrutivas, como o nacionalismo, comunismo e a democracia-liberal.
Enquanto isso, de voltas às Ilhas britânicas, uma explosão de tecnologia científica permitiu uma combinação de aristocratas e novos ricos a aproveitarem a força indomável que levou à Revolução Industrial. Isso resultou no deslocamento de comunidades rurais do país, com milhões de pessoas deixando sua terra e se movendo para as cidades em expansão para trabalharem nas usinas e fábricas sem alma. Esta estratégia de escravização em massa viu pessoas forçadas a descer em minas e subirem chaminés para gerar lucros para os ricos.
Durante esse período, as ricas famílias bancárias como os Rothschilds e outros foram capazes de assumir o controle de vários países europeus, bem como fomentar guerras e revoluções para seus próprios fins. Vários movimentos de protesto tentaram lutar por justiça e melhores condições, mas em 1917 os comunistas tomara o poder em Moscou e foram saudados como uma potente 'alternativa' ao capitalismo, apesar de ir e assassinar e reprimir centenas de milhões de pessoas tanto na Rússia, Leste Europa e no Extremo Oriente. A realidade, é claro, é que enquanto o capitalismo explorou as pessoas comuns para ganhos privados, o comunismo era simplesmente uma forma de capitalismo de Estado administrado por uma nova classe dominante. Para piorar a situação, o comunismo proveu os capitalistas, como também os nacional-capitalistas da Alemanha Nazista e Itália Fascista, com um novo impulso e assim preparou o caminho para a vitória da democracia-liberal e o bloco comercial econômico conhecido como Ocidente. O resto, como dizem, é história.
O você está prestes a ler foi projetado para lhe dar um gosto do que a vida poderia ser em comunidades descentralizadas nacional-anarquistas. Tenha em mente, contudo, que este é apenas um esboço muito breve e que nós fornecemos uma série de leituras para ajudá-lo a explorar vários tópicos mais profundamente. Uma vez que você se familiarizar com a nossas posições em vários assuntos, você vai encontrar informação relacionada a como você pode se envolver com o Movimento Nacional Anarquista (N-AM). Nosso trabalho é oferecer a você a visão de um futuro melhor. Se você gostar do que ver, você pode nos ajudar a tornar esse futuro uma realidade.
Outras leituras:
John Burnett, Useful Toil: Autobiographies of Working People from the 1820's to the 1920's, Routledge, 1994.
William Cobbett, A History of the Protestant Reformation in England and Ireland, Pan Books, 1988.
Friedrich Engels, The Condition of the Working Class in England, Penguin, 2009.
Julius Evola, Revolt Against the Modern World, Inner Traditions, 1995.
Charles Levinson, Vodka-Cola, Gordon & Cremonesi, 1980.
Oswald Spengler, The Decline of the West, Oxford University Press, 1991.
Frank Stenton, Anglo-Saxon England, Oxford University Press, 1971.
Tomislav Sunic, Against Democracy and Equality, The Noontide Press, 2008.
Tomislav Sunic, Homo Economicus: Child of the Postmodern Age, 1st Books, 2007.
Max Weber, The Protestant Ethic and the Spirit of Capitalism, Penguin, 2002.
Nesta Webster, The French Revolution, The Noontide Press, 1992.
ANTISSIONISMO
"Se você quer uma imagem do futuro, imagine uma bota pisando em um rosto humano - para sempre." - George Orwell.
Embora as pessoas ao redor do mundo estejam bastante cientes da influência desproporcional de grupos judeus dentro dos vários apêndices governamentais e da mídia popular da Europa e América do Norte, a maioria dos quais estão completamente sob seus controles, poucos estão preparados para sair e dizer isso por medo de perseguição ou ocorrência de ameaças habituais de 'anti-semitismo'. É um fato, contudo, que desde os ambiciosos monarcas europeus que primeiramente nos mergulharam no vortex de dívida internacional, uma confraria de elite judaica e seus aliados têm efetivamente manipulado os eventos mundiais para seus próprios interesses. Isso foi alcançado não simplesmente pela usura, mas também como resultado do envolvimento judeu no contrabando e extorsão criminosa na América dos anos 1930, algo que finalmente passou a financiar a aquisição sionista da indústria cinematográfica de Hollywood e, em 1948, trouxe o estabelecimento do estado-bandido de Israel.
Nacional-Anarquistas não 'odeiam' judeus comuns e nem querem prejudicá-los como um povo com sua própria identidade religiosa e cultural, mas o que nós não iremos tolerar, todavia, é a escravização permanente de nosso povo por uma minoria de parasitas vampíricos com a intenção de esculpir os recursos do mundo em uma tentativa de criar um mercado único, global. Acreditamos que o caminho para combater o sionismo é continuar a expor a hipocrisia daqueles que, por um lado, usam o 'holocausto' nazista para evocar simpatia, e, por outro lado, brutalmente reprimem o longo sofrimento dos palestinos em sua própria terra. Mais de 90% dos judeus modernos são descendentes de um povo semi-turco que, confrontados com a intolerância sectária de seus vizinhos ortodoxos cristãos e muçulmanos, se converteram ao judaísmo em massa quando faziam parte do império Khzar, que atravessava a área entre o mar Negro e Cáspio, durante o século VIII. Na verdade, eles não possuem nenhuma conexão racial ou territorial autentica com o Oriente Médio. Nacionais-anarquistas apoiam a intifada palestina, assim como grupos judaicos como Neturai Karta e outros vários opositores do Sionismo que estão procurando expor as múltiplas mentiras e distorções perpetuadas pelo regime israelense, assim como seu braço de inteligência, o Mossad, e a organização central que opera bem no coração do governo dos Estados Unidos. Sionismo é o inimigo de todos povos e deve ser vencido.
Outras leituras:
Ivor Benson, The Zionist Factor, Veritas, 1987.
Lenni Brenner, Zionism in the Age of the Dictators, Croon Helm, 1983.
Andrew & Leslie Cockburn, Dangerous Liaison: The Inside Story of the US-Israeli Covert Relationship, Harper Collins, 1991.
Executive Intelligence Review, The Ugly Truth About the Anti-Defamation League, EIR, 1992.
Arthur Koestler, The Thirteenth Tribe, Macmillan, 1977.
Alfred M. Lilienthal, The Zionist Connection II: What Price Peace?, Veritas, 1983.
Victor Ostrovsky & Claire Hoy, By Way of Deception: The Making and Unmaking of a Mossad Officer, St. Martin's Press, 1990.
Douglas Reed, The Controversy of Zion, Veritas, 1985.
ANARQUISMO
"A liberdade do homem consiste tão somente nisso, de que ele obedeça as leis da natureza as quais ele por si próprio reconhece enquanto tais, e não porque elas foram impostas externamente sobre ele por qualquer vontade exterior, humana ou divina, coletiva ou individual." - Mikhail Bakunin.
"Eu preciso criar um sistema ou serei escravizado por outro homem. Eu não vou raciocinar nem comparar: eu vou criar."- William Blake.
"A sociedade busca ordem na anarquia." - Pierre Joseph Proudhon.
Aos olhos de muitas pessoas, a palavra "anarquismo" conjura imagens chocantes de um carrancudo Johnny Rotten desencadeando o caos e a destruição sobre a sociedade contemporânea. Anarquistas supostamente devem ser qualquer coisa de niilistas de cabelos longos e demônios drogados hedonistas utópicos completamente fora de contato com o mundo real. A representação do século XIX do anarquista médio, ao menos daqueles que se propuseram à sátira ou difamação na mídia controlada, era a de um louco estereotipado, invariavelmente barbudo ou sujo, segurando uma bomba ou um pedaço de explosivo. Mas o anarquismo verdadeiro não tem nada a ver com a decadência e a degeneração, ou com violência e terror gratuitos, ele pode realmente fornecer uma alternativa real e tangível para o declínio contínuo da civilização ocidental.
Anarquia se origina do termo grego archos, que significa 'nenhuma regra' ou 'sem regra'. Isso não deve implicar, no entanto, que os anarquistas acreditam em desordem porque, neste caso, o termo 'regra' é associado com a maneira pela qual a sociedade está organizada de acordo com uma específica forma de comportamento ou conduta. Então, sugerir que uma comunidade não deva ter "nenhuma regra', portanto, não significa que se deve descer ao casos absoluto, pois a própria norma diz respeito a uma apreciação da ordem natural e se recusa a reconhecer as constitucionais leis humanas ou costumes estabelecidos por impérios, estados ou outras formas de controla administrativo ou governamental. Mas isso não significa que comunidades anarquistas são incapazes de aderir a um conjunto de crenças, valores ou princípios, pelo contrário, simplesmente significa que a ordem natural prevalece sobre todos os momentos. De fato, a ordem natural é a mais orgânica forma de organização social no planeta, porque permite que o homem viva de uma maneira que a natureza em si pretendia. Não como animai selvagens ou em ignorância cega, pois o homem se encontra em posse de uma inteligência superior, mas certamente satisfazer nossas mais básicas necessidades, instintos e desejos estão em causa. Leis e sistemas procura nos escravizar, mas dentro de um ambiente mais natural e propício podemos cumprir nossos destinos verdadeiros e redescobrir essa ligação há muito esquecida com o ambiente.
Em vez de trabalhar sob um sistema em que a 'regra' é imposta pela força, Nacional-Anarquistas acreditam na autoridade natural. Hierarquia é um fato básico da natureza, mas algo que é bastante diferente do artificial sistema de classes que pode ser encontrado em todas as sociedades ocidentais contemporâneas. Liderança, por exemplo, deve ser encorajada, mas também vem com a responsabilidade e dentro de um contexto anarquista ou tribal, o chefe ou macho alfa é tão forte quanto a comunidade. Nas palavras de Rudayard Kipling, 'a força da alcateia é o lobo e a força do lobo é a alcateia'. Ao contrário do enorme abismo entre aqueles que governam e os que são governados hoje, os dois são inseparáveis e necessariamente complementares.
Quando Marx e Engels publicaram o Manifesto Comunista, em 1848, os trabalhadores e camponeses da Europa acreditavam que eles tinham finalmente encontrado um resposta para a ganância e a crueldade do capitalismo. Mas Marx defendia uma forma crua de totalitarismo que ele chamou de 'ditadura do proletariado', algo que apenas levou à criação de uma nova classe dominante e, portanto, à perpetuação da escravidão assalariada. Mas os comunistas não foram os únicos 'adversários' do capitalismo, na mesma época um francês chamado Pierre-Joseph Proudhon tinha havia lançado um ataque contra o capitalismo e o comunismo, firmemente acreditando esse último minava a individualidade humana. Consequentemente, vários anarquistas russos, entre eles Mikahil Bakunin e Peter Kropotkin, também tentaram expor a futilidade do marxismo e escreveram de um futuro descentralizado mundo de coletivos onde cada pessoa poderia ter mais autonomia e expressar sua própria identidade. Durante o século XX, contudo, as fileiras anarquistas foram infiltradas por comunistas e o que começou como um ideal nobre caracterizado por uma ideia de liberdade e identidade se degenerou em uma burocracia de esquerda e o tipo de politicamente correto que somos tão familiares hoje em dia. Não há dúvida que a esquerda têm arrastado os banners orgulhosos da anarquia no meio da lama e que a imagem do anarquismo foi severamente manchada como resultado, mas isso é precisamente porque o mundo está agora pronto para um novo ideal: Nacional-Anarquismo. Mas o que distingue o Nacional-Anarquismo do fenômenos anarquistas mais amplo e o que ele tem a oferecer?
Nossa visão, em poucas palavras, é uma de pequenas aldeias-comunidades em que pessoas ocupam seu próprio espaço para viver de acordo com seus próprios princípios. Estes princípios dependem da natureza das pessoas que formam a comunidade em primeiro lugar, pois a última coisa que queremos fazer é impor um sistema rígido ou dogmático de qualquer tipo. Em teoria, portanto, Nacional-Anarquistas podem ser cristãos ou pagãos, agricultores ou artesão, heterossexuais ou homossexuais. O importante, porém, é que as comunidades nacional-anarquistas sejam autossuficientes. Eles devem ser mutualistas também, ao invés de coercitivos. Em outras palavras, as pessoas devem ser livres para ir e vir em todos os momentos. Se você está descontente com o princípio unificador de uma comunidade nacional-anarquista, então simplesmente mude-se para outra. Por outro lado, as comunidades devem ser respeitosas com seus vizinhos e estarem preparadas para se defender de intrusos.
Finalmente, ao contrário das cada vez mais desesperadas calúnias de nossos inimigos tanto na direita como à esquerda do espectro político, não estamos usando anarquismo como uma tática conveniente ou para esconder uma agenda fascista secreta de qualquer tipo - nós estamos falando sério. Além disso, como mutualistas nós nos atemos na filosofia 'viva e deixe viver'. Pessoas são diferentes e possuem diferentes valores. Nas pluralísticas sociedade modernas, esses valores tendem ao conflito e é inevitável que alguns valores irão substituir e até mesmo erradicar outros. Achamos que determinados valores valem a perda ser preservados para as futuras gerações e é por isso que nós desejamos criar um clima onde isso é possível. Nacional-Anarquismo, então, é um anarquismo sui generis. Uma anarquia do seu próprio tipo.
Outras leituras:
Victor Anduril, Anarchic Philosophy, The Rising Press, 2000.
Clifford Harper, Anarchy: A Graphic Guide, Camden Press, 1987.
Richard Hunt, To End Poverty: The Starvation of the Periphery by the Core, Alternative Green, 1997.
Ernst Junger, Eumeswil, Quartet Books, 1995.
Peter Marshall, Demanding the Impossible: A History of Anarchism, Harper Perennial, 2007.
James J. Martin, Men against the State: The Expositors of Individualist Anarchism in America, 1927-1908, Ralph Myles Publisher, 1970.
Max Stirner, The Ego and Its Own, Rebel Press, 1993.
Henry David Thoreau, Walden and Other Writings, Bantam Books, 1989.
Benjamin R. Tucker, Instead Of A Book, By A Man Too Busy To Write One, Elibron Classics, 2005.
George Woodcock (Ed.), The Anarchist Reader, Fontana, 1977.
George Woodcock, Anarchism: A History of Libertarian Ideas and Movements, Pelican, 1986.
A FALHA DA ESQUERDA
“A única diferença econômica entre um rebanho de russos subservientes e uma multidão de livres ingleses em uma fábrica de manhã é que o últimos são explorados pelo lucro privado, e o primeiro pelo Estado de forma comunal. O motivo dos mestres russos é estabelecer uma burocracia confortável para si e seus amigos fora do trabalho proletário. O motivo dos mestres ingleses é aumentar suas fortunas privadas fora do trabalho proletário. Mas nós queremos algo diferente dos dois." - Hilaire Belloc.
"Karl Marx, que passou a maior parte de sua vida na sala de leitura da Biblioteca do Museu Britânico, provavelmente esteve em pouco em contato com a natureza, uma vez que era possível fazer isso e permanecer vivo. O resultado foi que sua filosofia ignora tudo o que não é humano absolutamente por completo. Estava ciente de (apenas) que a comida vinha do país. Ele sabia que devia haver alguém lá fora que a cultiva. Era seu objetivo resgatar essas pessoas imaginárias do que ele chamava de "idiotice de vida rural”. O que é isso com a idiotice de desperdiçar toda sua vida na Biblioteca do Museu de Londres?" - John Seymour.
As teorias de Karl Marx que apareceram em meados do séculos XIX, eventualmente tornaram-se realidade durante a Revolução Russa de 1917. Em todo o curso dos noventa dos mais brutais e sangrentos anos da história humana, a assassina experiência comunista centrada no Leste Europeu e Extremo Oriente tornou-se tão odiada e desprezada como seu gêmeo capitalista no Ocidente.
Os esquerdistas modernos alegam que depois da morte de Vladimir Illyich Lenin em 1924, sua revolução foi sequestrada por Josef Stalin. No entanto, permanece o fato de que o herói sempre popular da brigada anti-stalinistia, Leon Trotsky, havia sido financiado por financiadores de Wall Street. O terreno comum, é claro, não era ideologia mas etnia. Ricos banqueiros judeus de Nova York tinham poucos escrúpulos em ajudar suas contrapartes na Rússia Czarista, especialmente quando isso significaria que havia uma chance de eliminar a monarquia russa e criar novos mercados maduros para exploração. O link racial entre capitalismo e comunismo é irrefutável. Em 1918, o Partido Bolchevique foi quase totalmente controlado por ativistas revolucionários de origem judaica (Khazar). De acordo com Robert Wilton, o correspondente russo dos jornal The Times, "de 556 importantes funcionários do Estado Bolchevique, haviam, em 1918-1919, 17 Russos, 2 Ucranianos, 11 Armênios, 35 letões, 15 Alemães, 1 Húngaro, 10 Georgianos, 3 Poloneses, 3 islandeses, 1 checo, 1 karaim, 457 Judeus. Se o leitor é surpreendido ao encontrar a mão judaica em todo o caso de assassinato na Família Imperial Russa, deve ter em mente a enorme preponderância numérica de judeus na administração soviética. "[Les Derniers Jours des Romanov, Thornton Butterworth, 1920, p. 29]. As declarações de Wilton são validadas por Hilaire Belloc que, em 1937, escreveu que "para qualquer pessoa que não sabe que o atual movimento revolucionário bolchevique é judeu na Rússia, só posso dizer que ela deve ser um alguém que aceita os abafamentos de nossa imprensa deplorável". [G. K. ‘s Weekly, February 4th, 1937]. Winston Churchil também observou o caráter decididamente judaico do bolchevismo no Illustrated Sunday Herald de 8 de fevereiro de 1920, quando disse: "Não há necessidade de exagerar o papel desempenhado na criação do bolchevismo e do alcance real da Revolução russa por esses internacionais e em sua maior parte judeus ateus. É certamente um dos grandes, provavelmente supera todos os outros.” [Illustrated Sunday Herald, February 8th, 1920].
Embora o anarquismo primitivo tivesse muito a oferecer para aqueles que viviam abaixo do calcanhar das antigas monarquias europeias e, consequentemente, da nova classe que emergiu da Reforma e do Iluminismo, o crescimento da esquerda levou a uma completa infiltração do Anarquismo. Os grupos que dirigem o movimento "anti-capitalista" são geralmente liderados por dogmáticos de esquerda e de loucos por controle que gostam de alegar que nacional-anarquistas estão tentando subverter o anarquismo para seus próprios fins. Mas isso é falso. Como já dissemos em outro lugar, várias e várias vezes, nós não somos 'racistas' ou 'supremacistas brancos' com algum tipo de agenda secreta, nós formulados um programa para combater a degeneração contínua da sociedade ocidental e garantir que coisas como a diversidade, a identidade e o patrimônio cultural sobrevivam ao colapso iminente.
Infelizmente, todavia, a maioria das pessoas na esquerda não irão descansar até que possam organizar todos os aspectos da vida das pessoas. É uma doença autoperpetuada. É por isso que esquerdistas falam do 'direito ao trabalho', quando - como Bob Black observa com razão - o real problema é o trabalho em si. A esquerda, assim como a direita totalitária, se recusa a tolerar qualquer um que tente optar por sair de sua visão de uma sociedade plenamente inclusiva. Alguns de nós, no entanto, não querem participar disso e só serão 'socialistas' entre nós e nossos semelhantes. A este respeito, nós somos um movimento elitista que levanta firmemente a noção de meritocracia. O que não aceitamos, no entanto, é que todos são 'iguais'.
A questão do igualitarismo é um dos principais obstáculos da esquerda contemporânea e decorre de teorias mal concebidas de John Locke acerca da tábula rasa. Esta é uma ideia absurda de que os humanos entram no mundo como uma "folha em branco" e absorvem tudo ao seu redor como uma esponja. Mas nós não somos meramente influenciados por fatores ambientais ou pela impressão que nós recebemos por nossos ambiente mais imediato, também herdamos muitas características genéticas de nossos pais, avós e bisavós. Até certo ponto, então, nós já fomos formados antes mesmo de sair do útero e isso pode ter um grande impacto em que tipo de pessoa nós eventualmente nos tornaremos. O clima socioeconômico em que nasce alguém tem um impacto na maneira em que ela se desenvolve, é claro, mas seus fatores genéticos superam considerações ambientais e não devem ser ignorados.
Supor, portanto, que os seres humanos são de algum modo 'iguais' é bastante ridículo. Por outro lado, isso não significa que as pessoas que são menos inteligentes ou fisicamente deficientes devam ser tratados com desdém ou crueldade. Aqueles que exibem uma capacidade superiora em determinadas áreas têm uma responsabilidade com aqueles quem possuem menos. A humanidade - como o resto da natureza - é hierárquica e as fantasias da esquerda progressista sobre o mundo em que todos adquirem a mesma pontualmente, inevitavelmente, se manifesta como um processo de nivelamento em que leis opressivas são usadas para arrastar o forte até o nível do mais ressentido e fraco. Nacional-anarquistas acreditam em incentivar as pessoas a expressar todo o seu potencial, não forçá-los a afundar a um denominador comum.
Políticas de esquerda inevitavelmente descem para barbárie e totalitarismo e é por isso que o capitalismo tem sido autorizado a prosperar na medida em que tem feito. Sempre que a esquerda sobre ao poder, simplesmente administra o capitalismo em uma forma ligeiramente modificado, através dos burocráticos órgãos do Estado. As estratégias de esquerda, no entanto, tem sido muitas vezes altamente eficazes e não há razão para que táticas como entrismo, sabotagem industrial, linhas de piquete, captação de recursos e ação comunitária não sejam utilizadas por Nacionais-Anarquistas.
Para concluir, Nacional-Anarquistas rejeitam tanto o capitalismo estatal quanto o privado e desejam garantir que o poder emerja das raízes e se canalize para cima. Essa visão é um longo caminho desde a desumanização da ala esquerdista de "trabalhadores estatais", no qual pessoas são retratadas, não como indivíduos, mas como unidades econômicas propícias à exploração. Não se engane, a esquerda não tem alternativa alguma a oferecer e deve ser rejeitada.
Outras leituras:
Blake Baker, The Far Left: An Expose of the Extreme Left in Britain, Weidenfeld & Nicolson, 1981.
Mikhail Bakunin, Marxism, Freedom and the State, Freedom Press, 1998.
Bob Black, The Abolition of Work and Other Essays, Loompanics Unlimited, 1985.
James Callaghan, The Far Left in British Politics, Basil Blackwell, 1987.
Michael Crick, Militant, Faber and Faber, 1984.
Rev. Denis Fahey, The Rulers of Russia, anonymous publisher, 1984.
Derek Hatton, Inside Left: The Story So Far, Bloomsbury, 1988.
Douglas Hyde, I Believed: Autobiography of a Former British Communist, Reprint Society, 1952.
Arthur Koestler, Darkness At Noon, Vintage, 2005.
George Orwell, Animal Farm, Penguin, 1951.
Antony C. Sutton, Wall Street and the Bolshevik Revolution, Veritas, 1981.
Nigel Young, An Infantile Disorder: The Crisis and Decline of the New Left, Routledge & Kegan Paul, 1977.
Yevgeny Zamyatin, We, EOS, 1999.
COMUNIDADE CONTRA O ESTADO
“Haverá uma transformação qualitativa, uma nova maneira de viver, uma revelação que será como dádiva de vida, um novo paraíso e uma nova Terra, um mundo jovem e poderoso no qual todas as nossas atuais dissonâncias serão resolvidas, transformando-se num todo harmonioso.” – Mikhail Bakunin.
“Um bom homem e um bom cidadão não são exatamente a mesma coisa.” – Agostinho.
Nós não temos que depender de escândalos de gastos ministeriais, corrupção nas altas esferas e dos políticos que mentem para nos convencermos que a democracia parlamentar é uma farsa, o sistema em si está podre por dentro.
No passado, o processo político envolvia pequenos grupos de caciques, guerreiros e homens santos, cada um dos quais se reuniam regularmente para discutir as necessidades e aspirações de suas respectivas comunidades, particularmente em relação à segurança e bem-estar. A política sempre foi aberta à abusos, é claro, mas a tradição anglo-saxônica (germânica) de Witenagemot - também conhecida como Witan - foi um dos exemplos mais descentralizados de como nossos ancestrais exerceriam uma forma de autoridade política que foi canalizada para cima a partir das bases. Os envolvidos sentiam um senso de dever e responsabilidade com seus povos, bem diferente dos políticos de hoje, com seus narizes firmemente enfiados na sarjeta.
O Witenagemot começou como um fenômeno tribal distinto e até mesmo o local de encontro para essas reuniões populares era esporádico e indeterminado. Infelizmente, no entanto, na sequência da invasão normanda da Inglaterra em 1066, o Witenagemot foi transformado no mais elitista Curia Regis, que serviu como órgão consultor para a monarquia e logo tornou-se o primeiro parlamento. Esta mudança sutil tornou muito conveniente para o sistema normando centralizar o poder nas mãos de um número cada vez menor de pessoas. Após a Guerra Civil Inglesa do século XVII, o poder da monarquia foi reduzido e o parlamento se tornou poderoso. Mas ao invés de facilitar para as pessoas comuns manifestarem suas opiniões sobre assuntos do dia, ele se tornou uma ferramenta para os latifundiários e classes dominantes.
O principal problema com a democracia parlamentar é o fato de que é representativa. De fato, embora seja possível que as pessoas votem por um partido político e possam eleger um político de sua imediata localização, o indivíduo não pode ser substituído por vários anos - dependendo do país em questão e do sistema parlamentar em questão.
Contudo, como sabemos muito bem, políticos não são muito bons em manter suas promessas e tendem a ser eleitos e fazerem uma série de voltas traiçoeiras. Então mesmo que um político diga que representa seus interesses, ele ou ela de fato representam os interesses do partido. O termo 'partido' se refere a uma parte do todo, então apesar de um membro do parlamento supostamente representar as pessoas residentes de uma área específica, somente uma pequena fatia da comunidade - i.e aqueles que votaram no membro em primeiro lugar - será capaz de ter seus desejos expressados. E isso sem levar em conta que uma minoria de pessoas sequer se importam de votar em primeiro lugar, isolando o fato que os políticos raramente se preocupam em cumprir suas promessas.
Em vez de democracia representativa, por meio da qual políticos servem seus próprios interesses em detrimento da comunidade em nome do Estado, Nacional-Anarquistas acreditam na participação. Em outras palavras, em vez de votar em políticos a cada poucos anos e, em seguida, lhes permitindo ir adiante e agir exatamente como querem, nós acreditamos que próprio povo deve ter um papel ativo na política. Não em escala nacional, mas dentro de suas próprias localidades. Em vez de políticos, Nacional-Anarquistas favorecem delegados, pessoas que devem ou refletir os desejos das pessoas ou serem substituídos imediatamente. Esse processo seria uma proteção contra corrupção e impunidade e se certificaria que as pessoas tenham uma voz real no funcionamento de suas próprias áreas. Isso marcará o retorno, se quiser, do antigo sistema Witenagemot. E enquanto Nacional-Anarquistas não aceitamos uma aplicação centralizada como "regra", aceitamos que a verdadeira forma de tomada de decisão é algo que será exclusivo de cada comunidade. E comunidade é a palavra-chave.
O fato de que as pessoas têm tanto poder nas mãos do Estado faz com que as tradições e valores de nossas comunidades estejam sendo corroídas em um ritmo alarmante. As leis nacionais e constituições são um fenômeno relativamente moderno e supor que humanos são incapazes de se organizarem em comunidades extremamente ligadas é entregar toda a responsabilidade para o Estado. Pense nisso, você realmente deseja deixar as coisas para empresários, políticos, vereadores, juízes, oficiais de justiça, cobradores de impostos, latifundiários, soldados, a polícia e os professores, ou você prefere ver poder, riqueza e as armas devolvidos às comunidades aos quais pertencem? Quanto menos dependermos do Estado e suas instituições, mais ele se tornará irrelevante. Uma vez que isso ocorra, é claro, ele se tornará supérfluo e será varrido. Nós lutamos, portanto, pela comunidade contra o Estado.
Outras leituras:
Ray Bradbury, Fahrenheit 451, Grafton, 1976.
Anthony Burgess, A Clockwork Orange, Penguin, 1984.
Aldous Huxley, Brave New World, Grafton, 1977.
Peter Kropotkin, The State: Its Historic Role, Freedom Press, 1987.
Peter Kropotkin, Mutual Aid, Freedom Press, 1998.
George Orwell, Nineteen-Eighty-Four, Penguin, 1983.
Muammar al-Qathafi, The Green Book, World Centre for Research, 1977.
SEPARATISMO RACIAL
“A luta de nosso tempo é de concentrar, não dissipar; para renovar a nossa associação com a sabedoria tradicional; para reestabelecer uma vital conexão entre o indivíduo e a raça. É, em uma palavra, uma luta contra o liberalismo." - T.S. Eliot.
Até a medida em que a esquerda está envolvida, Nacional-Anarquismo é simplesmente uma forma de fascismo genérico ou, de acordo com algumas teorias mais paranoicas, uma conspiração de direita dedicada à subversão da própria esquerda. Desnecessário dizer, essa interpretação é incorreta e Nacional-Anarquistas se opõem fortemente ao estatismo assim como a reação em todas suas formas. Ao mesmo tempo, o componente 'nacional' do termo Nacional-Anarquismo foca-se no fato de que somos separatistas raciais. Sem necessidade de dizer, enquanto nós desejamos formar comunidades anarquistas que sejam etnicamente orgânicas, nós também nos opomos às atitudes negativas e contra produtivas que encorajam ódio racial e violência irracional. A política baseada na raça têm sido quase sempre domínio das organizações de direita. Mas o fato de Nacional-Anarquistas estarem preparados para lidar com essa questão espinhosa não deve levar as pessoas a nos interpretar erroneamente como mais uma organização de direita comprometida em promover a "supremacia branca", porque o próprio Nacional-Anarquismo transcende tanto esquerda quanto direita. Nós não somos supremacistas, racistas, estatistas ou totalitários. Além disso, os nacional-socialistas alemães e os fascistas italianos do século XX se aliaram com grandes interesses bancários e traíram o aspecto mais 'socialista' dos seus programas. Nós somos genuínos anarquistas e com orgulho.
Organizações de direita que recomendam ou um endurecimento das leis de imigração atuais ou advogam que as pessoas de ascendência não-europeia deveriam ser repatriadas aos seus países de origem étnica, inevitavelmente tentam reproduzir o sistema em seu próprio jogo e consequentemente sempre ficam em segundo lugar. A razão para isso é simples. Não só eles se tornaram seduzidos e corrompidos pelo sistema parlamentar e acabaram por ter de comprometerem-se a fim de gerar progresso eleitoral, eles também reforçam as realidades sem sentido dos modernos Estados-nação ao completamente falhar em entender a diferença entre cidadania e etnia.
Como mencionamos na introdução, a Revolução Francesa de 1789 transformou uma nação de assuntos monárquicos em cidadãos de uma nova república, mas além do fato de que as palavras de ordem "liberdade, igualdade e fraternidade" nunca terem sido postas em prática, também tornou possível para indivíduos tornarem-se parte da nação através somente da cidadania, em vez de ser um resultado da etnicidade francesa. Esta mudança sutil já preparou o caminho para os capitalistas modernos trazerem na economia imigrantes do Terceiro Mundo que, ao que parece, eram tão 'franceses', 'ingleses', ou 'alemães' como aqueles de nós com uma linhagem que se estende por milhares de anos atrás. As "nações" de hoje, então, são completamente falsas. Ao dar credibilidade a essas entidades artificiais, a direita na verdade reforça o mito liberal-democrático.
No entanto, devido à imigração em massa e mudanças demográficas, as populações das contemporâneas 'nações' ocidentais estão mudando o tempo todo e, portanto, o sistema faz um esforço determinado para redefinir constantemente todo o conceito de nacionalidade. As populações multirraciais da Europa e América do Norte não podem ser consideradas "nações" de maneira alguma. Pessoas de origem não-europeia podem muito bem ser cidadãos nacionais e possuíram um passaporte válido informando que eles se 'naturalizaram', mas, na realidade, a verdadeira nacionalidade é baseada em considerações étnicas. Nomes como "Inglaterra", "França", "Alemanha" já foram relacionados com tribos específicas e elas dificilmente eram mouras, beduínas ou zulus, então o fato de que Estados-nação modernos já não refletem a identidade étnica dessas tribos indo-europeias originais - ou pelo menos não totalmente - faz a coisa toda ser uma farsa total. É o norte de Paris, com sua grande população africana, ainda francês? E os turcos que se instalaram na Alemanha seguem sendo alemães? Claro que não.
Raça define quem nós somos, nos fornece uma identidade e existe por uma bela razão. Sem a manutenção dessa diversidade essencial, algo que você pode encontrar por toda natureza, o mundo se tornará cada vez mais sombrio, padronizado e monótono e as únicas pessoas restantes no planeta irão inevitavelmente formar uma massa disforme de cor café de uniformidade humana. Nacional-Anarquistas desejam preservar as diferentes raças da terra e acreditam que o multirracialismo termina com a dissolução de todas as raças. Separatismo racial é a única maneira pelo qual o equilíbrio orgânico pode ser restaurado. Temos consciência de que é impossível separar as pessoas nas grandes cidades, a maioria das quais têm filhos racionalmente mistos ou desejam viver entre as populações estrangeiras, e também não devemos tentar fazer isso. Na verdade, acreditamos que os estados-nação do ocidente tendem a entrar em um colapso nas próximas décadas e que nossos respectivos países vão começar a se fragmentar em linhas raciais e culturais. Então não há claramente nenhuma necessidade de tratar pessoas desumanamente levando-as como gado para campos ou deportando-as da maneira que nazistas e soviéticos fizeram no último século; algo que terminou desastrosamente para os interessados. Nacional-anarquistas devem formar novas comunidades baseadas em seus próprios valores raciais e culturais. A máxima do futuro será o respeito com os outros e a unidade da diversidade.
Outras leituras:
Dr. John R. Baker, Race, Oxford University Press, 1976.
ENM, Forgotten Ideals: National-Socialism Before 1933, The Rising Press, 1996.
H.B. Isherwood, Racial Integration, Britons Publishing Co., 1966.
Jean Raspail, The Camp of the Saints, JR, 1973.
Douglas Reed, Nemesis? The Story of Otto Strasser, Jonathan Cape, 1940.
Douglas Reed, The Prisoner of Ottawa, Jonathan Cape, 1953.
Troy Southgate, Hitler: The Adjournment, Iron Sky Publishing, 2010.
Troy Southgate, Fascists, Nazis or Neither?: Ideological Credentials of the British Far Right, 1987-1994, The Palingenesis Project, 2010.
Lothrop Stoddard, Racial Realities in Europe, Historical Review Press, 1981.
Otto Strasser, Hitler and I, Jonathan Cape, 1940.
Antony C. Sutton, Wall Street and the Rise of Hitler, Bloomfield Books, 1976.
AUTARQUIA ECONÔMICA
"Se vocês querem continuar a ser escravos dos banqueiros e pagar o custo de sua própria escravidão, então deixe os banqueiros continuarem a criar dinheiro e controla o crédito.” - Sir Josiah Stamp.
"Permita-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação, e eu não me importo com quem faz suas leis." - Meyer Amschel Rothschild.
"Cada vez menos, então, o malabarismo das finanças terá poder sobre nós; pois não importa o que eles chamam de contadores quando você está trocando presuntos por lenços, ou porcos por pianos". G.K. Chesterton.
Os últimos anos têm visto os corretores internacionais e bancos de rua se tornarem cada vez mais materialistas, mesmo indo tão longe ao ponto de engolirem uns aos outros em uma predatória guerra de todos contra todos. Não existe sentimento no mundo dos negócios, é claro, mas dinheiro nem sempre foi usado para ganho pessoal e começou como um meio de troca. Ao mesmo tempo, é claro, pessoas trocaram vários itens sem dinheiro algum. Desde então, no entanto, o dinheiro se tornou uma mercadoria em si, e os especuladores gananciosos e intermediários devoraram nossas comunidades como uma piranha financeira. Ao emprestar dinheiro a taxas exorbitantes de juros, os usurários modernos, agiotas e seus credores, intensificaram seu aperto ao redor dos pescoços de nossas economias nacionais. Mas enquanto os credores podem criar seu próprio financiamento com o simples toque de uma caneta ou alguns toques em um teclado, seus clientes têm que devolver o dinheiro em termos reais - incluindo os interesses. Independentemente de quanto dinheiro real ou barras de ouros estão escondidas nos cofres, os bancos simplesmente entregam um cheque de papel e, em seguida, esperam que você pague-os com dinheiro vivo durante um período de tempo acordado. Se você perder seu emprego, por outro lado, ou você achar que é incapaz de acompanhar os pagamentos por qualquer outra razão, os oficiais de justiça chegam para tomar suas posses e, em muitos casos, sua casa.
Os usurários também manipulam governos inteiros ao acorrentá-los em uma dívida nacional. Isso é constituído por aqueles países que pediram dinheiro emprestado para ir à guerra ou para amparar suas vacilantes economias que fraqueiam, mas que têm de ser reembolsados através de aumento de impostos e isso leva inevitavelmente a um declínio nos serviços públicos e afeta as pessoas mais pobres da sociedade. Então, quais são as alternativas econômicas?
Nós previmos a muito tempo que o sistema internacionalista irá colapsar sob seu próprio peso, mas você pode nos ajudar a acelerar esse processo certificando-se de operar fora da atual infraestrutura econômica o tanto quanto você puder. Há sempre um mercado negro, é claro, mas existem maneiras mais legais de evitar bancos, as empresas de empréstimo e os cobradores. Uma maneira disso ser alcançado é através do sistema de troca ou pela criação de serviços locais comerciais de intercâmbio (LETS), que permitam que as pessoas troquem habilidades e serviços. Isso funciona criando um esquema de crédito que é bastante similar à maneira que o dinheiro era usado antes do sistema o corromper. Se alguém corta seu cabelo, por exemplo, você pode querer usar o sistema de escambo e retornar o favor cortando o gramado ou dando aulas de piano para filha dessa pessoa. Com ideais dos LETS, por outro lado, você pode receber um corte de cabelo e se perceber não está atualmente em condições de oferecer nada em troca. Talvez seu trabalho seja sazonal, por exemplo. Este problema pode ser facilmente superado com a nomeação de uma nota de transações comunitária. Se alguém deve a outra pessoa por receber um serviço de algum tipo, a pessoa que proveu o serviço recebe ou uma nota de crédito ou uma forma de moeda local. Mas não há interesse envolvido. Em Londres, por exemplo, há a "libra de Brixton", e milhares mais comunidades em toda Europa e ao redor do mundo possuem seus próprios sistemas de comércio de troca locais. Moedas alternativas reduzem burocratas do governo e coletores de impostos, porque o povo está operando fora dos parâmetros econômicos oficiais e assim fortalecem a comunidade em detrimento do Estado.
Nacional-anarquistas também podem estabelecer negócios alternativos. Tudo o que se precisa são pessoas para cultivar a própria comida ou fazer seus próprios bens e estabelecerem um sistema cooperativo e participativo de trocas de bens e serviços com outros nacional-anarquistas na comunidade. Ao invés de pagar com a moeda nacional, contudo, os compradores devem usar uma moeda alternativa ou prestar um serviço ou habilidade em retorno. Esses esquemas podem ser tão bem sucedidos que muitas vezes o dinheiro raramente muda de mãos em absoluto e todo mundo se beneficia da liberdade econômica que isso gera. Lembre-se: não temos que nos envolver na estrutura econômica atual, veja o que você pode fazer para retirar-se do fraudulento sistema financeiro e viver uma vida mais independente e autossuficiente.
Outras leituras:
A.K. Chesterton, The New Unhappy Lords, Candour Publishing, 1975.
Denis Fahey, Money Manipulation and Social Order, Regina Publications, 1974.
Caroline Humphrey & Stephen Hugh-Jones (Ed.), Barter, Exchange and Value: An Anthropological Approach, Cambridge University Press, 1992.
Institute of Economic Democracy, The Creation and Control of Money, IED, undated.
Institute of Economic Democracy, The Money Trick, IED, undated.
Duncan Long, Survival Bartering, Loompanics Unlimited, 1986.
Alexander Del Mar, Money and Civilisation, Omni Publications, 1975.
People Against Interest Debt, Usury: The Root Cause of the Injustices of Our Time, P.A.I.D., 1989.
Richard Porter, Roots of Evil, RP, 1991.
REABASTECIMENTO VERDE
"Uma avenida de árvores havia estado lá. Elas foram todas embora. E olhando com desânimo para a estrada em direção à Bolsão, eles viram à distância uma chaminé alta de tijolo. Estava despejando fumaça preta no ar da noite." - J.R.R. Tolkien.
"O capitalismo não pode ser mais 'persuadido' a limitar o crescimento do que um ser humano pode ser persuadido a parar de respirar. As tentativas do capitalismo verde, de torná-lo ecológico, estão condenadas pela própria natureza do sistema, como um sistema de crescimento sem fim." - Murray Bookchin.
“Um dia os esgotos das cidades cessarão de serem despejados nos rios, e irão voltar à terra, para dar origem a boa comida para as pessoas. Um dia o salmão saltará novamente nas águas cristalinas de um rio de Londres; e o trabalho humano será criativo, e jovial. Um dia a alma do homem, fechada em si mesma durante longos séculos de luta económica, surgirá na luz do sol de verdade.” – Henry Williamson.
Enquanto o mundo moderno parece estar em um estado de enorme desordem, a perpétua relevância da natureza, tanto como guia como fonte de inspiração, continua a convidar o nosso mais profundo respeito e admiração. Infelizmente, contudo, a vasta maioria das pessoas tornaram-se alienadas de suas origens, desprendidas da sua herança racial e cultural, e decepadas das suas raízes.
No passado, o homem teve um laço inextricável com a terra. Não só era de grande importância a sua herança racial, como sabia também o quanto essencial era “esculpir” e defender um território no qual pudesse dar expressão aos seus próprios valores e anseios. Infelizmente, porém, devido à imensa destruição que na atualidade tem sido forjada no ambiente, não apenas nos países superpovoados da Europa e América do Norte, é impossível viver em harmonia com a natureza sem nos afastarmos das cidades e nos conduzirmos para o campo.
Houve muitos movimentos de “regresso-à-terra” ao longo dos séculos, alguns religiosos e outros politicamente idealistas ou mesmo desastradamente utópicos. Mas a visão Nacional-Anarquista de uma revolução rural não é minimamente utópica, inexequível ou ilusória. Nós compreendemos que qualquer tentativa para estabelecer e manter as comunidades Nacional-Anarquistas será extremamente difícil, mas temos que iniciar o processo agora antes que seja tarde demais.
A vida nas nossas cidades modernas é incrivelmente frágil e as pessoas são completamente dependentes de recursos externos. Gás, eletricidade, alimentos e água: tudo tem ser trazido de fora. Porém, na eventualidade de uma grande catástrofe ou de uma situação na qual o Estado decide retirar ou cortar as provisões, não será possível “dar um pulo” no supermercado local por uma bandeja de carne de porco cortada aos cubos ou esperar que a água saia da torneira quando rodamos o manípulo. A existência moderna e a sua cultura do desperdício está baseada na conveniência, mas isto torna as pessoas extremamente frágeis e em tempos de crise perceberão que perderam a habilidade para executar as tarefas mais simples e básicas essenciais à sobrevivência.
Os Nacional-Anarquistas desejam terminar com esta dependência passiva do Estado e reintroduzir as pessoas no mundo orgânico e real. Para alguns, isto será algo completamente impossível e muitos são incapazes de adquirir proximidade com tal ambiente. Mas um tempo houve em que as pessoas nas aldeias rurais eram totalmente autossuficientes e não tinham nenhuma necessidade de recorrer a estranhos ou de apoiar um governo que obteve a sua riqueza e poder declarando constantemente guerra a países de terceiro-mundo e roubando os seus recursos. O ambiente natural contém todos os recursos que nós alguma vez precisemos.
O colapso económico que é provável que venha a acontecer no Ocidente resultará em desordem e pânicos completo. Milhões perecerão como resultado da sua fé no Estado. Nós temos que ter a certeza que somos incluídos entre esses que podem resistir a tal emergência, mas a menos que comecemos já a construir as nossas próprias aldeias-comunidades, simplesmente afundaremos como todos os demais. O primeiro passo é ir para longe das áreas urbanas e começar a descentralizar. Tente-se pensar nas coisas que verdadeiramente nos ajudará a nós e a nossa família a sobreviver, em vez do que é talvez desnecessário ou excessivamente extravagante. Estas coisas são muitas vezes uma questão de escala e muitas das coisas que se consideram serem importantes na atualidade ficarão obsoletas no futuro. Por outro lado, a sobrevivência nunca será obsoleta: é definitivamente essencial.
Migrar para a realidade rural é apenas o primeiro passo para ajudar a “recarregar” a ordem natural e viver de acordo com a natureza. O passo seguinte é ser economicamente autossuficiente e isso significa encontrar uma fonte de rendimento que nos permitirá permanecer no campo e evitar ser “sugado” ao centro, que foi o que aconteceu durante a Revolução Industrial. Em outras palavras, ao estabelecer certos tipos de alternativas económicas – permutas, esquemas comerciais de trocas locais, cooperativas, etc. – começaremos a fortalecer a nossa família e o resto da comunidade local. Isto pode soar como algo assustador a pessoas que têm pouca ou nenhuma experiência de trabalho no campo, mas há já centenas comunidades alternativas em todo o mundo que se tornaram autossuficientes. Tudo depende da seriedade de cada um e se se consegue aprender a estabelecer prioridades.
A habitação no mundo contemporâneo envolve frequentemente contrair hipotecas de bancos ou alugar propriedade cara de proprietários exploradores, mas os Nacional-Anarquistas acreditam que há outras formas de construir casas para nós e para as nossas famílias. Agrupando os seus recursos, alguns anarquistas compraram pequenas porções de terra e construíram as suas próprias habitações alternativas. Casas podem ser feitas, não apenas de tijolos e outros materiais de edifício caros, mas também de terra batida, palha enfarda e materiais reciclados. Na verdade, enquanto o desenho interior de tais casas é tão funcional e atraente como nas casas modernas, elas são feitas de materiais muito baratos e isto abre imensas oportunidades para pessoas que operam em orçamentos muito menores e que desejam ser economicamente independentes. Habitações deste tipo podem também ser construídas de forma subterrânea, ou utilizar energia do vento, água ou sol.
O Movimento Nacional-Anarquista está também comprometido a restabelecer as nossas artes rurais e aquilo que ficou conhecido como “indústria caseira”. Em certo tempo, artes rurais e tradições do folclore popular floresceram por toda a Europa e incluíram a arte do ferreiro, tecelagem, remendagem, construção e trabalhos em pedra, cerâmica, refeições caseiras, ervanária, carpintaria, colmagem, decapagem, encadernação de livros, fabrico de vestidos, fabrico de cerveja, bronzeamento e centenas de outros métodos que se sustentaram nos recursos que as pessoas tinham à mão. Muitas destas coisas continuam a existir hoje em áreas rurais, mas até certo ponto mesmo eles acabaram por se tornar dependentes de fornecedores exteriores e é discutível se são ou não completamente autossuficientes. Alguns destes exemplos podem parecer bastante pitorescos e antiquados, mas isto acontece porque eles foram submergidos por uma barragem de lixo comercial e subprodção. A independência econômica nos torna mais fortes.
Entre outros benefícios, se incluir uma vida social ocupada. Os Nacional-Anarquistas são incisivos a promover uma indústria de música alternativa e a encorajar mais tempo desocupado no qual as pessoas podem organizar eventos esportivos, tocar música e arquitetar o seu próprio entretenimento. Parece incrível que algumas das coisas mais naturais do mundo precisem agora de ser revitalizadas devido à dependência do indivíduo moderno nos passatempos mais voyeurísticos como a televisão, vídeo games e redes cibernéticas.
Até que aqueles entre nós que estão envolvidos na luta ecológica possam aprender a apreciar a realidade espiritual que liga o homem ao seu meio ambiente, os reacionários, liberais e esquerdistas (todos eles semelhantes) continuarão a atrasar o carregamento da ordem natural. Nós, os revolucionários, só podemos revitalizar e reformar de vez o mundo natural das engrenagens do capitalismo quando descobrimos o que há dentro de nós mesmos. É vital para nós chegarmos à conclusão que de fato nós saímos da terra e estamos destinados a lá voltar no término da nossa curta estadia nesta terra. Assim, sem um reconhecimento das nossas qualidades raciais inerentes e um território onde expressar nossa identidade tribal, alguns dos quais poderão ter de ser forjados em outro local, nós permaneceremos como uma espécie ameaçada tal como o rinoceronte branco, o panda gigante ou a grande borboleta azul. Como a Europa e a América do Norte lutam para lidar com os resultados catastróficos da habitação dentro da cidade e a suicida mistura de raças, os Nacional-Anarquistas não podem esquecer que nós, os humanos, somos os guardiões naturais da terra e nossa extinção seria possivelmente o maior desastre ecológico de todos. Esta é a razão pela qual nós temos que procurar nos restabelecer no coração das zonas rurais.
Outras leituras:
Edward Abbey, The Monkey Wrench Gang, Perennial Classics, 2000.
Anna Bramwell, Blood and Soil, Kensal Press, 1985.
Anna Bramwell, Ecology in the 20th Century: A History, Yale University Press, 1989.
Laurence Brander, Four Acres of Our Own, Warren House Press, 1979.
Jim Broadstreet, Building with Junk and Other Good Stuff: A Guide to Home Building and Remodelling Using Recycled Materials, Loompanics Unlimited, 1990.
William Cobbett, Cottage Economy, Oxford University Press, 1979.
David Easton, The Rammed Earth House: Discovering the Most Ancient Building Material, Chelsea Green Publishing Company, 1996.
Ted Kaczynski, Industrial Society and It's Future: The Unabomber's Manifesto, Green Anarchist, 1995.
Bruce King, Buildings of Earth and Straw: Structural Design for Rammed Earth and Straw-Bale Architecture, Ecological Design Press, 1997.
E.F. Schumacher, Small is Beautiful: A Study of Economics as if People Mattered, Abacus, 1973.
Harold Sculthorpe, Freedom to Roam, Freedom Press, 1993.
John Seymour, Far From Paradise: The Story of Man's Impact on the Environment, BBC, 1986.
John Seymour, The Ultimate Heresy, Green Books, 1989.
John Seymour, Blueprint for a Green Planet, Dorling Kindersley, 1990.
John Seymour, The Complete Guide to Self-Sufficiency, Dorling Kindersley, 2007.
Erwin S. Strauss, How to Start Your Own Country, Loompanics Unlimited, 1984.
Malcolm Wells, How to Build An Underground House, Malcolm Wells, 1994.
EDUCAÇÃO ALTERNATIVA
“Os homens estariam melhor sem educação do que sendo educados pelos seus governantes, por essa educação ser meramente a quebra do boi ao jugo, a mera disciplina do cão de caça, que por força da severidade é feito a renunciar o instinto mais forte de sua natureza e, invés de devorar sua presa, se apressar com ela aos pés do mestre.” – Thomas Hodgkins.
“Aquele que não ousa aplicar novos remédios deverá esperar que novos males apareçam.” - Roger Bacon.
Uma das principais razões pelas quais as pessoas escolhem se envolver em atividades políticas é devido a uma preocupação crescente com o tipo de mundo que nossos filhos serão obrigados a herdar no futuro. Como oponentes do capitalismo privado e estatal, nós todos gostaríamos de ver uma nova geração de jovens incorporados com nossos próprios valores saudáveis, mas em um sistema que permite que seus padrões morais e intelectuais sejam fixados pela sociedade de massa - de modo que individualidade e participação sejam desencorajados - isso se torna uma demanda subversiva. Estamos lutando uma batalha perdida ou podemos de alguma forma garantir que nossa mensagem de descentralização política, social e econômica seja passada para os jovens de amanhã?
É nossa visão que os objetivos políticos e econômicos do Movimento Nacional-Anarquista devem ser precedidos de uma revolução espiritual que começa nos corações e mentes dos indivíduos e então se espalha pelo exemplo. Se não podemos mudarmos a nós mesmos, então não podemos jamais esperar encorajar outros a compartilhar nossa visão de mundo e, assim, ajudar a construir alternativas ao modelo presente. Além disso, se nós não servimos de exemplo para nossas crianças, então nós vamos inevitavelmente perdê-los para a anti-cultura prevalente dos games shows de televisão, aborto, gangsta rap, vício em drogas e apatia conformista. A única maneira de ter sucesso, portanto, é rejeitando o sistema em si e fazendo a educação da nossa juventude uma prioridade.
Desde a segunda metade do século XIX e a gradual expansão do proletariado, os pais não mais têm a tarefa de educar seus filhos e a maioria acaba depositada em escolas estatais ou subvencionadas. Mas é certo que uma mãe que se opõe à escravidão assalariada e servidão econômica deve ir empurrada ao local de trabalho, enquanto seus filhos são doutrinados pelo mesmo sistema que ela e seu esposo se opõem? É claro que não. Imagine a cena com uma criança de quinze anos que é ensinada por seus pais que as sociedades de caçadores-coletores da periferia estão sendo minadas pelos ricos exploradores no núcleo industrial. Pouco depois, a mesma criança é informada pelo seu professor na sala de aula que o Iluminismo e a Revolução Industrial são responsáveis pela melhoria da sociedade como um todo e que ela deve escrever um ensaio sobre A Riqueza das Nações de Adam Smith para a próxima terça-feira. Fora ir até a escola a cada dois ou três dias, para reclamar com o diretor que um certo professor está contradizendo suas crenças, há muito pouco que os pais das crianças podem fazer nessa situação. A única alternativa para os pais é tirar seus filhos completamente da escola e educá-los em casa.
De acordo com uma fonte, "há dois grandes grupos de educadores domiciliares: aqueles com uma filosofia e aqueles com um problema". Mas enquanto muitas crianças estão constantemente expostas ao assédio moral e vários outros problemas, devemos primeiramente nos interessar em como nossas crianças estão se desenvolvendo ideologicamente. Com o declínio gradual de padrões acadêmicos na sociedade moderna, muitos pais estão a explorar a opção de ensino doméstico como uma forma de garantir uma boa educação para seus filhos. Esta ideia está se tornando muito popular entre certos grupos religiosos, especialmente pais pagãos e muçulmanos que têm vindo a perceber que a forma mais segura de garantir que seus filhos recebam a educação baseada em seus respectivos valores tradicionais e étnicos é ensiná-los em primeira-mão. Temos de garantir que aqueles de nós com crianças façam pleno uso desta opção vital.
Ensino doméstico não é certamente um conceito novo. Afinal, antes do advento das escolas ou sistemas de ensino era considerado perfeitamente natural que os pais educassem e alimentassem seus próprios filhos, com muitos deles vendo isso como uma tarefa sagrada. Hoje em dia, muitos pais estão acordando para o fato de que, enquanto as pessoas variam e possuam diferentes necessidades, o currículo nacional apenas demonstra como um sistema educacional burocrático é incapaz de atender a todos os gostos. Na verdade, todos os currículos estão impregnados de propaganda e aqueles pais que acreditam na independência e criatividade estão se tornando ansiosos para que seus filhos tenham uma oportunidade de explorar um conjunto alternativo de questões políticas ou espirituais. Também é um fato que quanto menos dependermos das instituições do Estado, mais liberdade nós podemos ter sobre nossas próprias vidas.
Uma vez que você começar a explorar as opções, irá descobrir que existem muitos grupos de autoajuda por aí que podem lhe dar conselhos importantes sobre como proceder. Poucas pessoas estão cientes de que lares educacionais não têm de seguir o currículo nacional. Na verdade, eles não têm que fazer testes ou exames, não têm que ter um calendário, não precisam de um tutor qualificado para ensiná-los, não precisam trabalhar durantes habituais horas escolares e não precisam trabalhar em um número específico de horas por semana. Os próprios pais podem adaptar seus próprios currículos e materiais de ensino, até porque na maioria dos países o Estado se recusa a dar qualquer tipo de assistência financeira.
Pesquisas mostraram que muitas crianças que estudam em casa estão dois anos à frente daqueles educados em escolas e são consideravelmente mais auto motivadas. Os pais são capazes de construir interessantes programas para seus filhos usando uma ampla variedade de fontes, de seletivas transmissões escolares na televisão até museus locais. A escolha se estende a aulas formais, programas de computador, ler, jogar, música, cozinhar, praticar artesanato, esportes e atividades ao ar livre. Alguns pais podem estar preocupados que o ensino doméstico vai resultar na exclusão de seus filhos da universidades e faculdades quando eles se aproximarem da idade de abandono escolar, devido ao fato de que não os preparam para testes e exames. Contudo, as universidades são receptivas ao pedido de alunos que estudam em casa e acreditam que esses estudantes primeiramente possuem uma paixão por conhecimento, independência e autonomia que lhes permite sobressair nos desafiantes programadas de estudo. Por isso, escolas sem dúvida cairão no plano de fundo quando toda a comunidade se tornar uma rede de centros de aprendizagem com as próprias pessoas tendo total controle sobre a educação de seus filhos.
Um argumento usado pelos opositores liberais do ensino domiciliar é que crianças criadas em tais ambientes crescerão "protegidas" ou "socialmente ingênuas". No entanto, essa acusação facilmente pode ser refutada apontando que o ensino doméstico essencialmente protege a inocência da infância das devastações da sociedade de massa em nos encontramos. De fato, por que não deveriam os pais procurar a defender a sua prole das armadilhas do capitalismo-liberal? Outro argumento favorito proposto pelos defensores dos métodos de ensino em massa relaciona-se com a questão da socialização. Mas considerando que crianças precisam socializar com outras crianças, isso não é razão para escolas de qualquer modo, as escolas devem estar ali para educar as crianças, não para forçar um padrão específico de comportamento. Os pais que praticam ensino doméstico com seus filhos já asseguram que seus jovens tenham contato com outras pessoas através de clubes, sociedades e associações. A escolarização em casa permite que as crianças socializem com sua própria comunidade, invés de serem submetidas à tirania forçada de grupos de pares adolescentes. De acordo com a edição de março de 1996 da revista infantil Child Education (p.68): “Vários estudos sobre crianças educadas em casa descobriram que elas têm melhores habilidades sociais e são mais socialmente ajustadas do que crianças da mesma idade que são educadas em escolas. Crianças educadas em casa tendem a ter mais experiência com pessoas que são mais velhas e mais novas do que elas. Além disso, elas possuem um benefício particular de aprendizado por conserva e contato pessoal próximo. Com que frequência crianças em uma sala de trinta ou mais escutam individualmente, conversam pessoalmente e são elogiadas e incentivadas? “. Alta aprovação de um jornal produzido pelo sistema educacional!
Se pais nacional-anarquistas são capazes de introduzir suas crianças em famílias de mentalidade similar na mesma área, é possível proibir 'invasores' de possuírem qualquer influência que seja sobre suas vidas. De fato, por manter um grupo de trinta ou quarente crianças da mesma idade em uma sala, escolas inevitavelmente criam um ambiente artificial. Esse processo raramente prepara jovens para as duras realidades da vida externa. Além disso, a escola é projetada para transformar jovens em uma força de trabalho padronizada e longe de familiarizá-los com suas tradições culturais e históricas, adota uma abordagem de linha de produção a fim de prepará-los para o servilismo chato do chão de fábrica ou de um computador terminal. Os pais sentem que lá está cheio de tempo para se familiarizar com as realidades sombrias e repetitivas dos trabalhos. De fato, eles podem escolher educação domiciliar por não quererem que seus filhos aceitem tais limitações. Talvez eles esperem fomentar desenvoltura e individualismo que irá prepará-los para mais interessantes e aventurosas vidas.
Finalmente, muitos de nós já estão envolvidos em tais iniciativas e, no futuro, esperamos construir uma rede de educação domiciliar alternativa. A descrente desconfiança que os pais possuem para com a incompetência do ensino estatal é uma rachadura na armadura do inimigo que está esperando para ser explorada. Os pais conscientes instintivamente sabe que alo está errado com o sistema e estão procurando uma maneira de sair dele. Tais pessoas precisam de nosso exemplo e incentivo, e não há razão para que nacional-anarquistas não possam ser tornar principais proponentes da educação domiciliar. Nós devemos estabelecer centros de aprendizagem prática, onde as ferramentas e equipamentos estarão disponíveis para aqueles que desejem pegá-los emprestados; nós devemos instaurar livrarias alternativas onde crianças possam ter acesso a livros alternativos, fitas, filmes e exibições; nós devemos criar centros comunitários que envolvam as pessoas locais em práticas esportivas, música, drama e eventos sociais; e devemos criar grupos de aconselhamento familiar, onde pais e filhos podem encontrarem-se para discutir métodos de ensinos úteis e, se necessário, potenciais problemas ou dificuldades. Nesse meio tempo, se você é um pai que está despreparado para ver seu filho ser alimentado por uma dieta de "politicamente correto" e "discriminação positiva", então você deve seriamente considerar as formas alternativas de educação que estão gradualmente se tornando disponíveis. Nós nunca devemos perder de vista o fato de que nosso futuro alternativo reside na juventude.
Outras leituras:
Terry Dowty (Ed.), Free Range Education: How Home Education Works, Hawthorn Press, 2000.
Education Otherwise, School is Not Compulsory: The Essential Introduction to Home-Based Education, EO, 2000.
John Holt, How Children Learn, Da Capo Press, 1995.
John Holt, How Children Fail, Da Capo Press, 1995.
John Holt & Pat Farenga, Teach Your Own: The John Holt Book of Homeschooling, Da Capo Press, 2003.
Richard North, Schools of Tomorrow: Education As if People Matter, Green Books, 1987.
DEFESA
"Uma sociedade armada é uma sociedade gentil. Bons modos têm valor quando todos sabem que podem pagar com a vida por seus atos." - Robert A. Heinlein.
Nacional-Anarquistas não supõem por um momento que comunidades alternativas que fizeram uma ruptura com sistema poderão permanecer imunes aos ataques de maneira permanente. A natureza humana é tal que, inevitavelmente, sempre haverão potenciais intrusos que queiram causar problemas ou roubar nossos recursos. Embora sejamos descentralistas, muitos outros não são e, portanto, nossa terra e propriedade deverão ser vigorosamente defendidas como em qualquer outra comunidade. Nós rejeitamos o utopismo e acreditamos que nós devemos sempre olhar para as coisas de forma realista, porque nossas vilas e comunidades terão de se armar apropriadamente a fim de sobreviver. Isso não requer, contudo, a existência de um exército permanente ou força policial.
De acordo com John E. Pfeiffer, escrevendo no The Emergence Of Man (Harper & Row, 1969), "quando um grupo excede 500 pessoas, isso exige alguma forma de policiamento". A razão é, 500 é o número máximo de pessoas que um único indivíduo pode conhecer pessoalmente e, portanto, se pessoas em áreas Nacional-Anarquistas são comparativamente mais familiares com seus vizinhos, então isso resultará em uma comunidade mais pacífica e estável. Ao contrário das anônimas, atomizadas, sociedades urbanas de hoje, onde a maioria das pessoas raramente se comunicam com seus vizinhos, ou tentam evitar fazê-lo o máximo possível, o crime irá reduzir como resultado do fato de que residir entre a própria família extensa (tias, tios, avôs e avós etc) tende a manter a paz através de um processo conhecido como "vergonha". Em outras palavras, pessoas são naturalmente desencorajas a praticar crimes contra seus vizinhos se eles são conhecidos pela comunidade em geral sendo, portanto, propensas a enfrentar um grau de vergonha e embaraço se forem pegas. Isso não fará crimes se tornarem inexistentes, obviamente, mas fará com que tais incidentes sejam mais isolados. Isso significa que não há absolutamente nenhuma necessidade de polícia, pois as comunidades nacional-anarquistas se policiarão elas mesmas da maneira que vilas costumavam ser antes do estabelecimento da força policial no período vitoriano. E até isso veio surgir como resultado de superpopulação e falta de iluminação na rua, o que levou as grandes cidades e vilas à desordem. O momento em que um policial coloca seu uniforme é a instância precisa onde ele se divide do resto da comunidade em geral e isso nunca deve ser permitido que ocorra.
O mesmo vale para um exército permanente, porque enquanto Nacional-Anarquistas terão claramente a necessidade de defender a si mesmos em rede com comunidades semelhantes, isso pode ser conseguido através de uma boa cooperação regional ao invés de manter armas nas mãos de um órgão centralizado. Ao contrário, propomos que as comunidades nacional-anarquistas formem uma confederação vagamente organizada de milícia composta por indivíduos que têm outros papéis na sociedade mas que também sejam treinados nos métodos de autodefesa e, se necessário, na guerra. Na Europa Medieval, por exemplo, os agricultores e artesões serviam no exército privado do seu senhor feudal por um determinado número de dias por ano. Nós não estamos sugerindo que as pessoas sirvam a um barão local ou membro da nobreza, obviamente, mas o nosso sistema será similar em que os membros comuns do público - especialmente os jovens - estarão operando em uma dupla capacidade e, assim, ser capaz de prover algum tipo de serviço militar em regime intermitente ou infrequente. Isso vai exigir uma boa comunicação e treinamento, mas com a determinação certa e comprometimento poderá ser possível prover uma força defensiva efetiva em um contexto mais descentralizado. Finalmente, não faz falta dizer que as armas estarão nas mãos da própria comunidade. Este sistema tem se operado com muito sucesso na atual Suíça por muitos anos e embora a posse de armas venha com muitas responsabilidades, crimes em si são extremamente raros. Nacional-anarquistas acreditam em fornecer ajudar e conselhos sobre sobrevivencialismo, artes marciais e outras formas de defesa, todas as habilidades importantes que estão se tornando vitais com a sociedade contemporânea continuamente deslizando para o caos e as ruas se tornando mais e mais perigosas.
Outras leituras:
Marc 'Animal' MacYoung, Ending Violence Quickly: How Bouncers, Bodyguards and Other Security Professionals Handle Ugly Situations, Paladin Press, 1996.
J. Randall, Personal Defence Weapons, Loompanics Unlimited, 1992.
James Wesley Rawles, How to Survive the End of the World As We Know It: Tactics, Techniques and Technologies for Uncertain Times, Penguin, 2009.
Sun Tzu, The Art of War, New Dawn Press, 2007.
John Wiseman, SAS Survival Guide, Collins, 1999.
REVOLUÇÃO
"Nada, nada mas a guerra, a guerra sem misericórdia, levará a alguma solução." - Peter Kropotkin.
"A paixão por destruição é também uma paixão criativa." - Mikhail Bakunin.
"Aquilo que está caindo, deve também ser empurrado." - Friedrich Nietzsche.
"O futuro pertence aos poucos de nós ainda dispostos a sujar as mãos." - Joseph Tommasi.
"Devemos nos envolver com paixão no conflito imediato." - Herbert Read.
O significado preciso da palavra "revolução" é muitas vezes altamente contestado. Pode significar a derrubada violenta da ordem existente, ou talvez uma súbita ruptura com as correntes atuais. O fato de que a revolução contém a raiz da palavra 'revolve", por sua vez, indica que ela também se refere a um retorno de algum tipo. Pense na maneira que uma bússola possui uma cópia de seu ponto de partida original, por exemplo. Para nós, há várias definições em torno da palavra 'revolução' e cada uma tem um papel importante a desempenhar em seu próprio direito.
A maioria das revoluções que ocorreram através da história levaram a uma traição cruel e sistemática de homens e mulheres comuns. Milhões de pessoas perderam suas vidas e muitas outras foram cinicamente usadas para derrubar uma classe dominante de uma igualmente corrupta e invejosa burguesia. Os Nacional-anarquistas são vigorosamente contra as injustiças artificiais do sistema imposto de classes e creem, não na 'igualdade marxista' e sua política de 'igualitarismo', mas sim numa meritocracia natural que reflita adequadamente a verdadeira natureza da pessoa e seu papel da sociedade. Tem havidos muitos exemplos positivos de atividade revolucionária, entre eles os Ludistas de 1812, os motins de Swing e os Mártires de Tolpuddle da década de 1830, o movimento cooperativo estabelecido pelos pioneiros de Rochdale, as experiências comunais de Robert Owen na Escócia e nos Estados Unidos, a Comuna Francesa de 1871 e as agriculturas cooperativas que foram criadas pelos anarquistas durante a guerra civil espanhola em meados de 1930. Os esquerdistas tratam de dizer que estas correntes revolucionárias são deles, mas eles não detém um monopólio sobre o que luta contra o capitalismo e, como discutimos anteriormente, eles muitas vezes acarretam em um capitalismo em uma levemente modificada. Os exemplos citados acima são parte de uma longe tradição de luta e o nacional-anarquismo é a última de uma longa linha de genuínas correntes revolucionárias que buscam autoexpressão política, liberdade econômica e justiça social.
Embora já discutimos várias maneiras em que o Nacional-anarquismo pode se envolver em atividades revolucionárias dentro da barriga da besta, por assim dizer, bem aqui no Ocidente, nós também apoiamos a estratégia da revolução na periferia. Em outras palavras, nós acreditamos que grupos revolucionários no terceiro mundo estão em uma luta contra a ganância capitalista e a exploração. Por isso, nós oferecemos apoio crítico para todos os grupos e organizações que lutam na linha de frente contra a chamada Nova Ordem Mundial e que buscam manter ou recuperar sua independência econômica ou racial e sua identidade cultural. É importante lembrar que a revolução no Ocidente é um assunto extremamente arriscado, ao menos se o povo tratar de ser armar e tomar o sistema nessa etapa do jogo. A resistência armada no Terceiro Mundo, contudo, ajuda a enfraquecer o núcleo globalista porque tanto impede ou atrasa a exportação de cultivos, minerais e vários outros recursos para o Ocidente. No presente, o Ocidente é capaz de comprar líderes corruptos dos governos do Terceiro Mundo, muitos dos quais foram mergulhados em dívidas através da guerra e endividamento - para que os recursos africanos e asiáticos fossem saqueados e enviados ao exterior. Isso obviamente resulta em fome e miséria para os povos indígenas. Mas se o Ocidente encontrar mais dificuldade para extrair o que quer dos outros países da periferia, ele irá começar a murchar e morrer da mesma forma que o antigo Império Romano começou a colapsar como resultado do sobrecarregamento de buscar permanentemente por territórios, mão de obra e recursos naturais estrangeiros. Qualquer coisa que enfraquecer o Ocidente, portanto, deve ser bom para aqueles de nós que vivem sob a bota do capitalismo internacional e que desejam uma mudança real.
A tarefa a que nós lançamos é das grandes. A luta por cultura, identidade e autodeterminação econômica é uma causa que nos dá um grande senso de propósito e destino. E, no entanto, para aqueles que são chamados para essa luta no futuro imediato, nós podemos apenas oferecer um caminho longo e difícil, que muitas vezes é caracterizado pela decepção e dor. Devido ao fato de que o caminho do revolucionário é tão difícil, muitos dos que juntam a nós simplesmente caem no esquecimento, incapazes de viver com os ideais. Tais pessoas inevitavelmente citam uma infinidade de razões para a desistência, de problemas familiares ao medo de serem 'expostos' como Nacional-anarquistas. Mas por trás das desculpas encontra-se uma única razão: o fato de que eles não estão preparados para fazer até mesmo o menor dos sacrifícios dentro de suas próprias vidas para ajudar-nos a obter a vitória. Desnecessário dizer, nós passamos muito bem sem essas pessoas. No lugar de pessoas como essas, nós procuramos um novo tipo de indivíduo, alguém que está preparado para colocar seus ideais antes de qualquer coisa. Aqui está a marca de um verdadeiro revolucionário, um ativista no serviço altruísta da nação e da raça. E, com certeza, nunca a nossa visão precisou tanto desses indivíduos.
Nesta era moderna o conceito de sacrifício é um anátema para praticamente todos. O homem moderno ri da ideia do sacrifício. Ele proclama "Se eu faço um trabalho eu quero ser pago por isso. Nunca faço nada por nada". Tal homem não tem compreensão de valores elevados e conhece menos ainda sobre como lutar por eles. É por causa de tais pessoas e seu egocentrismo que nossa civilização está em tal decadência. Uma notável exceção a esse declínio no idealismo é dada a nós por combatentes do Hamas que travam uma guerra de liberação na terra palestina ocupada pelos sionistas e, em particular, os homens dentro de suas fileiras que estão dispostos a morrer por suas crenças. Tal heroísmo em face de todas as adversidades é inspirado. Nos mostra que o conceito de sacrifício pessoal em busca de metas políticas não está morto. Também nos mostra que onde tal ideia é aproveitada e usada, torna-se uma força mortal que não pode ser batida. Judeus sionistas sabem tudo sobre as consequências do levante palestinos e, não se enganem, eles o temem.
Se quisermos ganhar então devemos seguir tal exemplo, um exemplo nascido na pureza do pensamento e ação. Devemos esforçar-nos por esse caminho pois é o único que nos levará à vitória. Nossos ideais devem inspirar em nós o mesmo nível de dedicação e fanatismo, eles devem nos dar a mesma força interior que gera invencibilidade. Somente se conseguirmos alcançar isso nos tornaremos a força capaz de confrontar e derrotar nossos inimigos. Na busca dessa meta existem dois objetivos que devem ser alcançados por todos. Em primeiro lugar, não devemos ser como os outros homens e mulheres, pessoas que são apenas o produto de anunciantes corporativos, de propagandistas da mídia, da agenda liberal e do ethos materialista. Somente quando formos ideologicamente livres do sistema podemos atacá-lo com a clareza de visão necessária para derrotá-lo. Em segundo lugar, nosso objetivo deve ser o de lutar. Sempre a lutar. Se estamos lutando, então estamos ganhando. Se nós abaixarmos a espada, então já perdemos. A luta demanda lealdade e demanda comprometimento. Se nós não estamos preparados para dar nosso sangue, suor e lágrimas então não alcançaremos nada. Não haverá progresso e vitória. Nada é mais certo.
O ideal de sacrifício não é novo. Nós revolucionários somos comprometidos com o relacionamento entre sacrifício e vitória já a muitos anos. Mas enquanto no passado essas palavras pareciam cair em ouvidos surdos, elas estão agora sendo interpretadas seriamente por revolucionários dedicados. Isso é um testemunho da força do revolucionário nacional-anarquista que depois de todas as traições dos últimos anos, emergiu com um novo modo de fanatismo dedicado e tenaz. Pelo bem das comunidades futuras e seus habitantes, a oportunidade deve ser aproveitada.
Outras leituras:
Julian Beck, Hitler's Children: The Story of the Baader-Meinhof Terrorist Gang, Pickwick Books, 1989.
Hakim Bey, Millennium, Autonomedia, 1996.
Hakim Bey, TAZ: The Temporary Autonomous Zone, Autonomedia, 2003.
Gordon Carr, The Angry Brigade: A History of Britain's First Urban Guerrilla Group, Gollancz, 1975.
Roy Clews, The Struggle of MAC and the Free Wales Army, Y Lolfa, 1980.
Corneliu Z. Codreanu, For My Legionaries, Liberty Bell Publications, 1990.
Corneliu Z. Codreanu, Legion: The Nest Leader's Manual, Liberty Bell Publications, 1990.
ENM, Revolutionary Action: A Booklet for the Cadre, The Rising Press, 1995.
Julius Evola, Men Among the Ruins, Inner Traditions, 1992.
Ean Frick, Assault the Mainframe: Texts from the Urban Guerrilla Movement, Ean Frick Kollective, 2005.
John Jenkins, Prison Letters, Y Lolfa, 1981.
Peter Kropotkin, Act for Yourselves, Freedom Press, 1988.
H.L. Mencken, The Philosophy of Friedrich Nietzsche, See Sharp Press, 2003.
Sergei Nechayev, Catechism of the Revolutionist, The Rising Press, 2000.
Troy Southgate, Tradition and Revolution, Arktos Publishing, 2010.
Peter Töpfer, Hans Cany & Troy Southgate, Nationalanarchismus: Manifest und Texte, Eigner Verlag, 2004.
Tom Vague, Televisionaries: The Red Army Faction Story 1963-1993, AK Press, 1994.
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